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Exercício físico retarda o envelhecimento
Ortopedistas recomendam que idosos comecem a se exercitar no carnaval

A Sociedade Brasileira de Ortopedia está alertando os idosos sedentários a aproveitarem os feriados do Carnaval para iniciarem um programa moderados de exercícios físicos e não apenas de caminhada, mas de musculação, levantando pesos.

"A recomendação é válida para todos os idosos saudáveis, isto é, para quem tem mais de 60 e vale até para quem tem mais de 90 anos e mesmo nessas idades avançadas, em três semanas o exercício começa a melhorar a qualidade de vida do idoso", afirma André Pedrinelli, do Laboratório do Estudo do Movimento, do grupo de medicina do esporte do Hospital das Clínicas.

O grupo de médicos que Pedrinelli integra acaba de fazer a consolidação de dezenas de pesquisas sobre o exercício do idoso, que vai se constituir em capítulos de um livro editado pela Sociedade de Ortopedia, um resumo de todo o conhecimento sobre o benefício do exercício físico na terceira idade.

O próprio Pedrinelli participou de uma pesquisa com corredores de até 80 anos e garante que "a única droga que retarda o processo de envelhecimento é o exercício muscular", já que a Medicina comprovou que o envelhecimento biológico e a falta de uso dos músculos evoluem de forma paralela.


Perda de 1% ao ano

O presidente da SBOT, Osvandré Lech, confirma que o idoso deve fazer musculação e explica que a partir dos 30 anos o organismo começa a perder tecido muscular num ritmo de 1% ao ano. Além disso, o envelhecimento biológico inclui a morte programada das células, o faz com que os tecidos percam água e não a recuperem.

Essa perda de água faz com que as cartilagens da coluna se tornem menos espessas, "encolham", explica Pedrinelli, mesmo processo que leva ao enrugamento da pele, à perda da musculatura, ao enrijecimento dos tendões.

Há perda de força também por causa da redução da bainha de mielina que recobre os neurônios, e que se reduz com a idade, afetando a condução neurológica e fazendo com que haja perda de equilíbrio. É por isso que um idoso tem dificuldade para se levantar de uma cadeira, por exemplo, passa a usar os braços como elemento adicional de força e equilíbrio e tem mais facilidade para abrir uma porta com maçaneta em L do que uma maçaneta redonda.

"Esse é o problema", afirma o médico, "mas a boa notícia é que as caminhadas, aliadas a um programa de musculação melhoram a força, o que resulta em melhora do equilíbrio". Além disso, garante, "o exercício leva o idoso a dormir melhor, há melhora no funcionamento do intestino, a pressão arterial baixa, o batimento cardíaco se reduz e, extremamente importante, o exercício com pesos faz com que os ossos ganhem consistência".

A preocupação com os ossos se explica, porque um osso mais forte é menos suscetível à fratura do colo do fêmur, problema típico do idoso e ainda muito grave, pois estatisticamente resulta em 30% de mortes.

Mesmo os idosos com problemas, seja de hérnia de disco, de angina instável, de artrose avançada do joelho devem se exercitar, diz o ortopedista, mas nesses casos devem antes procurar o médico, que recomendará exercícios que não agravem sua patologia. A recomendação da SBOT é a mesma do "Colégio Americano de Medicina do Esporte", exercício moderado pelo menos três vezes por semana, com duração de pelo menos 30 minutos. "E vale tudo", diz Pedrinelli, subir a escada do apartamento, passear com o cachorro caminhando de forma enérgica e, sobretudo, musculação na academia.

A consolidação dos conhecimentos sobre envelhecimento e benefício do exercício para o idoso é um trabalho coletivo, conclui Pedrinelli, que o assina juntamente com Luiz Eugênio Garcez-Leme, do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da USP e com Ricardo do serro Azul Nobre, do Grupo de Medicina do Esporte da Faculdade de Medicina da USP.




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